sexta-feira, 17 de junho de 2011

A descoberta

Tá, há 15 minutos eu olho pra essa telinha branca e tento começar a escrever, mas ta foda. Não deveria ser tão difícil para uma pessoa formada em jornalismo formular algumas palavras, mas quando o assunto é colocar meus sentimentos pra fora, essa máquina super, ultra, mega pensante chamada cérebro parece não funcionar muito bem. Mas enfim...

Acabei de receber o exame neurororovisk etc e tal que o meu psiquiatra pediu que eu fizesse para chegar ao diagnostico que pra mim já era mais do que certo, "eu não sou normal". Antes que me recriminem pelo termo para alguns "pejorativo", já aviso logo que o ser "normal" pra mim é utopia, desinteressante e ultrapassada, além disso, nem sei se existe. 

To confusa, triste, sem fome, sem vontades, sem animo, mas diante dessa mescla de sentimentos UÓ, tenho que confessar que estou aliviada. 

Morro de preguiça das classes de pessoas que, diante de um mundo cheio de dor, pobreza, fome, corrupção, catástrofes ecologicas, etc....só conseguem enxergar o seu próprio EU, ou seja, morro de preguiça de mim mesma, e parece vou ter que me render a aceitação de que, quando se trata de Bipolaridade, não importa se voce tem uma vida aparentemente perfeita, saúde física, viagens ao exterior, sonhos realizados, belezas aparentes, amigos verdadeiros. Me faz pensar se um dia vou ser capaz de ser feliz e agradecer de corpo e alma toda a sorte que tenho nessa vida terrena. 

Ps: ainda não estou me medicando adequadamente para esse transtorno, somente topo uma sertralina 50mg que já nem faz mais efeito. De certo minha doença nao esta controlada, mas se esse controle existir um dia, será interessante me ver sendo uma outra pessoa. Como sempre gostei de novidades, vamos ver que pessoa me tornarei. 

Hasta pronto,

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