quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A dor do outro não é a minha mas me dói

Nossa, tive um dia muito difícil. Até sai do meu estado de euforia e analiso se estou me deprimindo, acho que só vou saber amanha. Mas estou meio pasma até agora.

Dói muito ver alguém que amamos mal, num estado de perdição, num caminho com volta, mas com muitas sequelas.

Me sinto cansada, sem energia, arrisco dizer que alguns pensamentos negativos me passam a cabeça. Ouvi muitas "abobrinhas". Sinto um pouco de raiva da vida, desse mundo nojento, cheio de drogas ilícita e/ou não ilícitas, mas que não deixam de ser DROGAS, pessoas de má índole, dinheiro, poder. Claro que há o outro lado bom da história, mas no momento estou revoltada e com nojo.

Ok, temos nosso livre arbítrio, mas ninguém nunca entende o quanto sou sensível a qualquer problema. Uma vítima fácil talvez. Basta um motivo para eu cair na depressão. Isso é ser Bipolar, creio eu.

Vivo cada minuto observando meu estado emocional, observo meus pensamentos para que não me deixem escorregar, tento fazer coisas boas, limpar meu corpo, minha alma e então, tudo vai por água abaixo.

Quero ajudar, mas não tenho armas contra um vício.

Ela me ofereceu, por diversas vezes. Pediu, implorou. Assim disse que acabaria mais rápido. (what?). Era bom, poderoso. Nada disso tem a ver comigo hoje. Eu seria muito burra pra me render. Ignorei.

Acho que a vida é isso. Um dia após o outro vamos pagando por cada ato falho. Cada palavra dita de forma impensada. Cada atitude, por menor que seja.

Além disso, ainda temos que lutar contra o invisível, como se já não bastasse o visível.

Realmente, estou pessimista hoje.

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