sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O fim de um começo

Estou gostando bastante de frequentar o Psiquiatra espírita. Há algum tempo eu virava as costas pro que acreditava, e tive que sofrer pra buscar ajuda. "Aprendemos pela dor ou pelo amor", certo?

Ele me falou uma coisa ontem que não me sinto preparada para falar aqui. Seria muita fantasia para alguns e muito surreal para outros, mas porque eu devia me importar com isso? Não sei...

Mas enfim, não consigo deixar de pensar no que disse. Há uns 2 anos atrás eu vinha sentindo isso, não lembro porque pensei nisso, mas sentia com muita força. Chorava pedindo para que "isso" partisse e me deixasse viver. As vezes me soava maluquice.

Talvez ontem isso tenha sido em fim confirmado. Certo ou errado, vou buscar ajuda, vou lutar contra. Vou fazer o que devia ter feito há muito tempo.

O tratamento com os remédios estão indo bem, andei normal quase o mês todo, as vezes triste, mas pelos motivos que tenho, não por uma simples depressão.

Ontem tive que tomar 2 Seroguel para dormir, um não foi suficiente, sabia no que ia dar, acordei super grogue e estou até agora. Mas não teve jeito, minha cabeça não me deixava dormir por conta do que o psicanalista me falou. Não tive medo, tristeza talvez. Não sinto raiva, tristeza talvez.

Não sinto rancor, tenho compaixão. Até arrisco dizer que eu tenho uma parcela de culpa nisso. Mesmo não vendo o invisível, mesmo não tendo 100% de certeza.

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