quinta-feira, 22 de março de 2012

tudo no nada

Meu amor...

Por que toda vez que tomo um rivotril pareço te amar tanto, posso chamar o que sinto de amor? não sei, mas depois de dois anos de sentimento com tão pouco o que lembrar. Digo hoje que te amo, não dessa vida, mas de uma outra.

Talvez um amor ou sentimento vindo de tantas encarnações que hoje não temos mais nada o que resgatar.
Sinto que você também me quer, sinto que sente a mesma aflição que eu, por não entender que sentimento é esse inexplicável. Dividido entra a razão e a emoção. Entre o seguro, o calmo, e a tempestade.

Eu, alguém que esta sempre questionando tudo e que por antas vezes poderei questionar o seu amor por mim. Não te conheço, você não me conhece, apenas sabemos a afinidade e predestinação que vivemos juntos por alguns instantes e que se eternizaram.

Começo a entender algumas coisas, vc me quis, lutou contra a maré, mas eu "desapareci" não porque não me importava com vc, mas porque estava farta de esperar...a espera estava me deixando maluca...ainda mais....então eu sumi, viajei por alguns dias e vc sentiu-se "abandonado", seguiu sua vida, não olhou para trás. Para mim ficou subentendido: "ele não gosta de mim" e assim permanecemos no completo silencio. orgulho, medo da dor, da rejeição. Meses passam e o sentimento ali, crescendo, ou não, não importa, ele estava ali. Hoje, 2 anos depois....te chamo de meu amor e te vejo nos olhos....adeus...me liberte, me deixa viver....

Me deixa seguir em frente e ser feliz...cumprir minha missão, ter uma família, companheiros, amantes...me deixe livre como sempre achei que fosse.

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