terça-feira, 21 de agosto de 2012

La perda

Há mais ou menos um mês perdi minha cachorrinha de uma forma cruel. Acordei estranha nesse dia sem nenhum motivo aparente, nenhuma tpm, briga com o namorado, enfim, nada estava me fazendo sentir-se daquele jeito. Até o momento em que ela foi atropelada e tudo fez sentido.

Mas uma paixão que se foi. Ela era tão frágil, tão dependente de mim, tão apaixonada. Eramos como 2 apaixonados se admirando com os olhos brilhando. Certas coisas não se podem explicar. Eh meio sobrenatural, inexplicavelmente coisa de Deus.

Sempre dizia que não suportaria se um dia a perdesse, mesmo em tão pouco tempo de convivência. Aqui estou, com um buraco no peito que a cada dia diminui e creio eu que um dia me restará uma cicatriz. Sobrevivi. Deus fecha uma janela e abre uma porta, comigo sempre foi assim. A vida eh sempre tão irônica, as vezes me parece que uma brincadeira, um jogo de xadrez.

Penso em minha vida e me emociono comigo mesma, hoje me sinto mais DDA que nunca. Estou me sentindo estranha e não sei explicar porque, talvez TPM, no lo sé.

Uma vontade de não fazer nada toma conta de mim. Um não interesse, não pela vida, mas pela existência. Pela vida terrena.

Palavras transbordam pela minha mente como uma psicografia, mas meus dedos tem preguiça de escrever pois hoje acordei preguiçosa.

Minha bebe se foi e com o tempo se vai a cena chocante que foi, o que senti na hora em que vi que não estava mais viva. Não quero reviver esse sentimento nem esse dia. Pedi a Deus que me ajudasse a esquecer. Nunca pensei que pudesse sobreviver tão facilmente  a isso, não por falta de amor, mas por uma força que desconhecia. Logo eu, depressiva tão facilmente, melancólica, bipolar, dda, medium, sei lá....



2 comentários:

  1. Perdi minha gata tbm atropelada, era minha companheira, andava nos meus ombros, linda, dormia comigo. Foi a faxineira que deixou ela sair. Já tem uns meses, chorei muito, e esta semana a faxineira falou que riu foi muito da minha cara chorando por causa dela. Não quero mais ver a cara desta faxineira.

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  2. Ola, desculpa não ter respondo antes. Desde o acontecimento que não tenho entrado no blog...so que viveu isso que entende ne? no meu caso, vivo com a imagem dela correndo e batendo no onibus, vira e mexe essa imagem me assombra e eu peço a deus que a leve da minha mente...eh mto ruim reviver tudo. Dizem que a mente não sabe distinguir o que eh uma lembranca de um acontecimento real. sinto mto pela sua perda...e essa faxineira nao tem sentimentos, tbm nao ollharia na cara dela!

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